sábado, 3 de abril de 2010

Engenharia de alimentos tem espaço garantido.


Necessidade de alimentação dá segurança à carreira. Curso tem disciplinas de física, matemática, química e biologia.

Sempre vai haver espaço de atuação para um engenheiro de alimentos. E isso se deve a uma razão bem simples: a humanidade precisa comer. As necessidades da população sofrem alterações e, na mudança dos produtos, há um engenheiro de alimentos trabalhando para produzir em larga escala.

Segundo o coordenador do curso de engenharia de alimentos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Marcelo Alexandre Prado, nos últimos 20 anos, o número de faculdades subiu de sete para mais de 50.

“No passado, só o pai trabalhava nas famílias, e a mãe e a avó tinham tempo de preparar a comida. Hoje, não existe mais isso. É preciso buscar alimentos de fácil preparo e aí entra a engenharia de alimentos. A vida mais agitada acabou impulsionando o mercado”, diz o professor.

Para poder formular os produtos e criar novos processos produtivos, o curso de engenharia de alimentos tem dois anos com disciplinas básicas de matemática, física, química e biologia. Só depois é que começam as matérias chamadas de profissionalizantes, como química de alimentos ou análise sensorial, que é o estudo das características do produto e as reações que provocam no consumidor.

“É preciso ter facilidade para química e biologia, porque o profissional vai trabalhar com toda a parte de transformação dos alimentos”, afirma Prado. Devido à complexidade, a graduação, em geral, não pode ser concluída em menos do que cinco anos. Além disso, é necessário fazer estágios para conseguir o diploma.

fonte:

Simone Harnik Do G1, em São Paulo


Engenharia de Alimentos

Engenharia de alimentos ou engenharia alimentar é o ramo da engenharia referente à industrialização de alimentos. O engenheiro de alimentos é o profissional que conhece um alimento desde a sua chegada numa empresa (as matéria-primas), até o produto final(processado, embalado, rotulado).Para que todo esse processo ocorra, ele utilizará seus vastos conhecimentos em química, bioquímica, biologia, física e os métodos matemáticos. Ele é responsável pelas máquinas envolvidas no processamento dos alimentos, o que o torna diferente de um nutricionista, por exemplo.